segunda-feira, 16 de novembro de 2009
BRISA
Sei que estou em "contato"..sinto leve, tênue mente em contato com a minha ...meu coração, leves dedos ..leve mente a pousar sobre a minha mente, como se um pássaro pousasse em meu ombro e me ouvindo pensar compartilha-se comigo meus mais íntimos pensamentos e chego até a vê-lo ou imaginá-lo olhando pela janela, uma janela qualquer e parece que te vejo a olhar, e olhas através dessa janela para um local que daqui me parece também noite ..te vejo..
Mãos cruzadas, cabeça baixa e olhas ...lá longe..indefinidamente longe..ghosts..
O velho e eterno caminho do sentimento me leva ..sentimento eterno..
O sentimento não morre.
O corpo, esse, o corpo morre, nosso corpo pode até ter morrido em tantas e tantas idas e vindas, encarnações idas, passadas e ainda por vir ou passar..a vida virá pra nós ainda muitas e muitas vezes..mas o que está na alma selado como padrão único, pois assim fomos Creados ..isso, isso não morrerá..jamais..
Não morreu, continuou, é vivo,continua e se me centro no meu coração o que sinto é a falta..a sua falta..falta você!
A falta..
Há falta...
A-Sinta a falta..o que é a falta de algo ou de alguém?
Ora se você sente a falta é por que um dia foi preenchido, não há como sentir a falta do que nunca se teve ou se viveu.
A imaginação não consegue essa proeza e não confunda o desejar o que nunca se teve com o sentir a falta do que um dia se viveu e não vive-se mais..são duas coisas totalmente diferentes.
Amores invisíveis...
E aqui agora sinto, são só o que são..invisíveis amores, mas sempre e sempre continuarão sendo Amores..visíveis ou não, não deixam de serem amores por isso..são e continuarão sendo para sempre por que é essa a essência do que são..amores!
E por tal assim serem, jamais "desaparecerão" da vida de quem os sente...
Como brisa que passa em cortina aberta de repente sentiremos chegar o leve vento, brisa trazendo perfume de algum lugar,os trazendo entre nós..nos lembrando..invisíveis nas presentes...
E agora aqui pergunto a minha mente: - O que terias que soltar?
O que poderias soltar, dizer, se não pela ponte do eterno,o vivido, o coração a ponte do sentimento.
Sentimento é eterno e mostra a ti mente racional e tu presente que estás só fazes confirmar o que já decodificaste como o bem ou mal estar...
E aqui, agora entendes que mal estar é sobretudo estar sem ..por que entendeste por fim que o que alimenta a minha alma e aqui me faz bem estar e sentir-me viva, continuar sentindo vida é o sentir a leve brisa que traz o invisível mas nem por isso menos palpável sentimento.
E tu cumpres tua função que nada mais é que manter-me viva e longe da dita morte..loucura,cedeste então..
A anterior compreensão tornou-se entendimento em meio a tanto sofrimento e tanta luta e cedeste!!!
As vezes penso que a "loucura" nesse processo teria sido mais fácil pois aí não teríamos que viver a sofrer a luta do mental que teima em manter suas regras e leis aprendidas que foram mas que mantém o estado das coisas como aí estão, seria melhor que tudo não passasse de ficção, doeria menos..menos incômoda à razão, nada modificando a matéria, o que aí está..não a traíria..só manteria como deveneio, sonho..divagação, criatividade...ficção.
O difícil foi ceder à verdade , a uma realidade totalmente diferente do que se tem como realidade aqui.
Realidade?
O que é real?
O que é imaginação?
Onde está a imaginação senão na maioria das vezes aqui "arquitetando" o real, o futuro próximo..a próxima possibilidade da ação - realização?
E entre o real e o imaginário o coração, caminho do meio a quebrar barreiras antes ditas intransponíveis do tempo e do espaço da razão como se tinha aqui..realidade construída num simples momento...
Caminho do meio a mudar realidades quebrar barreiras com o toque suave da brisa que furtivamente pela janela permitimos entrar e tudo em nós mudar pelo ar..só pela leve brisa a tocar ...
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